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domingo, 10 de novembro de 2013

Save Ibeijada, Salve Erês - Dia 31 foi Nossa Festa das crianças


 
 
Caros Leitores do Blog, conforme prometido posto agora algumas fotos de nossa singela festinha, espero que curtam tanto como os eres de nossa casa e se beneficiem também de sua energia. Vamos a Elas.




Meu pequenininho aproveitando
 as guloseimas
 
A mesa




 
A mesa
Os doces a serem distribuídos
 
Casinha das Crianças
 
O bolo
 



Joãozinho
 
Joãozinho
 
Meus dois pequenos no meio dos Erês
 
Salve Ibeijada
 
Salve Ibeijada
 
Pedrinho
Pedrinho


Mariazinha




Mariazinha
Mariazinha



 
Zezinho com seu
brinquedinho
 
Zezinho com a
Assistência
Zezinho

 
Mariazinha



 
Mariazinha


 
Traquinagens dos Erês

Minha Filhota Com
maquiagem de glacê





Meu filhote também
aderiu a brincadeira






sexta-feira, 8 de novembro de 2013

MEDIUNIDADE

MEDIUNIDADE
 
 


   Boa Noite caros Leitores do Blog, bem em primeiro lugar peço desculpas por minha ausência, meu trabalho tem me exigido muito e fiquei sem tempo para postar em nossa pagina. Bem mas agora vou tentar me manter mais assíduo.
   Garimpando encontrei este texto muito interessante e esclarecedor sobre a mediunidade, principalmente dentro dos terreiros de Umbanda, espero que ajude aos Neófitos Umbandistas a entender um pouco mais do que acontece com eles durante os trabalhos mediúnicos, Boa Leitura 






   Iremos abordar o desenvolvimento mediúnico dentro do segmento Umbandista, para que os iniciantes possam ter um entendimento da atmosfera mediúnica e suas peculiaridades com foco não somente no mediunismo em si, mas nos meandros que permeiam o tão popular “desenvolver” na Umbanda; o “colocar a roupa branca”.
   Com este material temos o interesse de levar um conhecimento aos médiuns recém chegados em nossa Seara, para que possam compreender melhor o que se passa com ele durante as giras ao sentirem a chegada das entidades. Como ser também, um material que sirva de apoio com aconselhamentos e explicações diretas e objetivas para que a condução de do desenvolvimento mediúnico, seja o mais esclarecido possível, para que a serenidade, confiança e equilíbrio possa se estabelecer.

    Começaremos então, falando brevemente das diferenças dos intercâmbios e condução mediúnica nas Searas espiritualistas mais populares, para que possamos ter uma ideia melhor da pratica entre um é outro seguimento religioso afro-Brasileiro.
    Diria que o desenvolvimento na Umbanda e religiões de cunho similar mediúnico; como Jurema, Almas e Angola, Kimbanda, é extremamente diferente de outras doutrinas, como a Espírita e o Candomblé por exemplo. A Espírita é uma doutrina mediúnica, onde há intercâmbio entre planos físico e espiritual, através de capacidades mediúnicas desenvolvidas em indivíduos. Este desenvolvimento é feito dentro dos centros espíritas para aqueles que apresentam afloramento de suas capacidades. Desenvolvimento este, que tem triplo aspecto dissociavelmente; doutrinário – o médium precisa iniciar-se num estudo profundo da Doutrina Espírita contida nas Obras Básicas de Allan Kardec.

Moral – o médium precisa começar a desenvolver sua reforma íntima.

Prático – o médium através do trabalho de passes e doutrinação mediúnica, vai canalizando as capacidades em si, até que possa dá-se a ser um meio de comunicação entre dois planos.

   Já o Candomblé, apesar de ser uma religião também de cunho mediúnico. Os processos são consequências e não o bojo central. Haja vista que trata-se de um culto voltado para o indivíduo, das forças da natureza, e divindades.

   A Umbanda é uma religião mediúnica por excelência, que tem como foco central, o trabalho assistencialista promovido por espíritos; guias e entidades que se manifestam através de seus médiuns. E neste particular é que a Umbanda se difere do Espiritismo, pois este, está mais para o trabalho mediúnico de irradiação, como meio doutrinador, esclarecendo e prestando socorro aos necessitados do plano espiritual, enquanto o foco dos trabalhos mediúnicos na Umbanda e demais religiões similares, é o atendimento aos encarnados através de entidades incorporadas.
    Embora possam parecer apenas focos diferentes de trabalho, quando entendemos mais sobre as religiões de cunho afro brasileira, entendemos que há por trás de simples intercâmbio mediúnico para amparo dos aflitos, há uma relação profunda, porém não tão explícita, com nossos antepassados, tanto familiares, quanto as raízes étnicas de nossa terra.

    Não obstante, é dever também ressaltar que não somente as searas espíritas quem promovem auxílio a espíritos necessitados, carentes e sofredores, mas a Umbanda também. Claro de forma diferente, porém, este socorro não é desprezado. Muitos de nossos guias levam espíritos doentes para sessões de cura e aprendizado dentro de nossos terreiros, que sequer imaginamos, mas são grandes prontos socorros para muitos desencarnados.
    É fato que muitos terreiros de Umbanda também promovem, quando necessário, incorporação de obsessores nos chamados *médiuns de transporte, mas poucas casas trabalham com incorporação deste tipo.

    Gostaria de destacar também que muito além de diferenças no foco de trabalho entre ambas as Searas, há particularidades no que envolve a mediunidade de incorporação.
    Já que nos Centros Espíritas, as incorporações em sua maioria, tem o objetivo de ajudar os espíritos perturbados, essa conexão é de natureza diferente, quando nos Terreiros de Umbanda, incorpora-se os guias espirituais.  Diria que tecnicamente a mediunidade independe de religiões, mas como incorporar espíritos de baixa vibração no espiritismo se dá através de uma maior conexão mental entre espírito e médium, entanto na Umbanda há tanto a ligação mental, como um controle maior por parte do espírito nos centros nervosos e motores do médium.
   
   Por que essa diferença?

   A natureza espiritual dos comunicantes nas Sendas Espíritas, precisa de um controle mental maior por parte do médium, haja vista que estar-se conectando com espíritos desequilibrados e de toda ordem. O médium tem o papel de mediador, de transmitir de forma ordenada e comedida as comunicações. O medianeiro é o responsável pela comunicação, e de impedir qualquer manifestação agressiva, inapropriada, palavras de baixo calão, ou até mesmo, ímpetos de ataques físico. E por conta disso, não há o controle do espírito no físico do médium. Este, é o transmissor da mensagem e palavras que chegam no seu campo mental. Além disso, o médium capta toda a atmosfera áurica do espírito, sentindo todas as sensações, dores, angústias, sentimentos de raiva, desespero, agonia, rancor, pela conexão entre ambos que se estabelece. Vale lembrar que muitas vezes, emoções e sensações que possam nos invadir repentinamente, podem na verdade, não ser nosso. Mas pela sensibilidade aflorada - princípio de uma abertura mediúnica muitas vezes- que nos ligam com espíritos desequilibrados e acabamos por sentir suas sensações e captar pensamentos que não vem de dentro de nós, mas externamente.
    Já na Umbanda, o panorama é completamente diferente. Nos comunicamos mediunicamente com mentores e guias, que promovem verdadeiro tratamento energético espiritual em seus médiuns. Na verdade, mesmo quando somos apenas assistentes, tomamos o passe, ou simplesmente estamos congregando com a corrente de uma Casa, já estamos invisivelmente sendo tratados. Porém, quando entramos para uma corrente como médium e adepto, os guias em conjunto com a parte física da casa, passam a ministrar também um tratamento para nossa mediunidade e centro energético, muitas vezes em total desequilíbrio. Através dos banhos, dos passes, e das irradiações produzidas pelas entidades, vamos abrindo nossos centros de força de forma adequada, para que nos tenhamos um fluxo de movimentação energética satisfatória, pois bloqueios e abertura muito grande em nossos chacras e aura, podendo trazer sérios malefícios e não damos conta disso, pois passam como mero desconforto seja emocional ou físico.

   Mas vamos entrar efetivamente no assunto Mediunidade.

O que é Mediunidade – é a capacidade natural que nos permite sentir e interagir com o plano espiritual. Que apenas fenômenos que possa efetivamente estabelecer uma comunicação entre um espírito e o plano físico e que tenha a obrigatoriedade de uma intervenção de alguém espírito para que possa estabelecer a comunicação, pode ser considerada mediunidade. E que as capacidades naturais advinda do próprio espírito do médium, como a clarividência, desdobramento, sonhos premonitórios, etc. são fenômenos anímicos da própria alma do médium e que não requer de nenhum tipo de intervenção de algum espírito.
    Porém, iremos neste material, para facilitar o entendimento geral, adotar a interpretação dada por Allan Kardec, onde todas as capacidades e fenômenos extra físicos e extra-sensoriais são considerados mediúnicos.

Mediunidade na Umbanda

    É inegável que a capacidade mediúnica privilegiada na Umbanda é a incorporação (psicofonia), pois por ser uma Religião conduzida pelo plano espiritual de forma efetiva e direta, em conjunto com os dirigentes encarnados dos terreiros, é preciso que os guias tenham acesso direto para se manifestar e falar através de seus “aparelhos”. Podemos dizer que cada casa é um núcleo, uma célula de um grande organismo que é a Umbanda, dirigida ostensivamente por seus mentores astrais e dirigentes carnais. E para que essa parceria “administrativa” ocorra, o dirigente é sempre um médium de incorporação, para que possa ser o elo de ligação dos dirigentes espirituais para os filhos de terreiro encarnados. Daí a grande importância da mediunidade de incorporação. São os guias que trazem os ensinamentos para organização e estruturação de cada casa, e como a casa deverá ser conduzida. São os guias que trazem os ensinamentos para o nosso aprimoramento humano e espiritual, assim como nossos irmãos mais velhos, nossos pais e mães de terreiros, que também tiveram como mestres, nossos guias espirituais. A relação entre adeptos e guias é intensa e constante. É com eles que aprendemos a crescer dentro de nossa religião, que aprendemos a crescer como pessoas e como família. São os guias que trazem os fundamentos que cada casa irá seguir, e repassar aos seus filhos.

Incorporação

    Diferente dos centros Espíritas, as incorporações na Umbanda envolve mais o domínio por parte da entidade nos centros nervosos e motor do médium. Há também a atuação mental, mas as sensações corporais que se sentem são mais acentuada, como apontamos mais acima. A entidade assume parcial controle do corpo do médium, atua nos centros da fala, e estabelece a conexão mental. Este domínio é relativo de médium pra médium e até de entidade para entidades, podendo ser variante. Cada entidade pode atuar mais acentuadamente em determinado chacra ou parte do corpo.
    Assim como nas incorporações em centros espíritas, o médium na Umbanda, também pode repassar o que vem a sua mente, pois as mensagem vinda da entidade passa primeiro pelo seu campo mental, e este, muitas vezes “ouve” internamente o que a entidade dirá, antes de ser pronunciadas as palavras. Porém, vale lembrar que, quando se estabelece perfeita sintonia entre médium e entidade, esse processo é tão automático, que parece que é a própria entidade que assume a fala, e o médium é mero ouvinte. Parecendo que não se passou pelo mental do médium.

Irradiação X Incorporação


   É extremamente necessário colocarmos que as entidades começam primeiro com o processo chamado de irradiação. Ela emana, irradia energia e trabalha nos centros energéticos e aura no médium. Nesse trabalho, muitas vezes acha-se que a entidade quer vir e incorporar. Mas não é bem assim. Para isso, ela primeiro precisa trabalhar os corpos sutis do médium e ir aos poucos estabelecendo favorável conexão. Na irradiação, o médium não perde o controle dos movimentos do corpo. Pode ter certa dificuldade de movimentar algum membro, caso ele tenda a contrair o corpo pela sensibilidade das vibrações que sente.

Interferência psíquica


   Este é um problema, que é também pejorativamente chamada de animismo, é fato constante em iniciantes, e até mesmo, médiuns mais experientes que não passaram por boa educação mediúnica.

   Como as incorporações , principalmente no inicio, passam pelo mental do médium de forma mais lenta e perceptível, o médium fica em dúvida se o pensamento é dele, ou da entidade. E isso pode gerar conflitos, porque há duas consciências ali interagindo; médium e entidade. Além disso, o médium novato questiona todo o tempo sobre o que ocorre a sua volta, o que dificulta um relaxamento necessário para a entidade assumir o controle para uma plena incorporação.
    Como vocês podem ver até aqui, incorporar e ser um veículo realmente eficaz e fiel ao que a entidade quer transmitir não é tarefa fácil. Principalmente nos iniciantes, que estão cercados de dúvidas, medos, questionamentos, insegurança e a ansiedade, que é um dos piores inimigos do neófito. A pressa de quer saber quem são seus guias, de querer trabalhar incorporando, dar consultas, atender pessoas, ter as coisas de seus guias, é o pior dos engodos que podemos passar. Pois essa pressa, pode se misturar a períodos de irradiação promovida da entidade e daí para uma pseu-incorporação é um salto muito grande.
    Não tenha pressa jamais. Não apresse o falar das entidades. Muitas vezes as incorporações começam de forma lenta, e a entidade vai dominado aos poucos o médium, mas não consegue ter um domínio tal, que lhe permita falar através do médium. E nossa ansiedade, junta a corrente de pensamentos que passam em nossa mente, de suposições e achismos, acaba-se por ser a voz das entidades, muitas vezes. Além disso, nem sempre a entidade tem algo a dizer ao cambono. Muitas vezes, ela somente veio trabalhar as energias do médium e ajudar junto a outros guias, pela atmosfera energética da casa. Mas o silêncio da entidade, pode incomodar os ansiosos e apressados iniciantes.
    Agora, quando estabelecida uma incorporação plena, a entidade tem o dever de falar quando lhe for solicitado. Afinal o objetivo da incorporação é a comunicação oral. Se não for para se comunicar verbalmente não é preciso incorpora, não concorda? Se for apenas para trabalhar as energias do médium e do terreiro ou dos assistidos, basta a entidade atuar irradiando através do médium, e não precisa incorporar. Mas uma vez que se estabelece a incorporação, é porque a entidade pode falar se for lhe perguntado algo ou solicitado. Não existe entidade que não possa falar, seja sob quais condições teve em vida pretérita. Pois ela irá usar o arquivo mental do médium para se comunicar. Mesmo que ela tenha sido um espírito que encarnado, não teve acesso a língua local, ela irá usar o conhecimento mental do médium para estabelecer uma comunicação. Ela poderá falar de forma peculiar, mas é capaz de falar a língua do médium. Além disso, o próprio médium, pode ser o medianeiro a transmitir o que lhe chegam em pensamento, oriundo do que a entidade quer falar.

Ana Araújo
Este texto pertence ao acervo do Terreiro de Umbanda Vovó Catarina

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

TRONQUEIRA


 
Desculpem a ausência, o trabalho tem me ocupado quase todo o tempo e não tenho tido tempo de escrever, por sorte encontrei este texto maravilho que explica muito bem a função das tronqueiras, espero que aproveitem.
TRONQUEIRA

Muitos são, os que chegam em um templo de Umbanda, se assustam com as firmezas existentes na porta.

Aquelas casinhas, conhecidas como tronqueiras, que tem como finalidade o assentamento das forças dos nossos exús e Pombagira....


A tronqueira é um recurso maravilhoso, colocado pelo astral em prol dos templos de Umbanda, que recebem os assistidos, na sua grande maioria, com seres trevosos à atormentá-los.

Este recurso, é no templo, um ponto de força, onde está firmado (ativado) o poder dos guardiões que militam em dimensões a nossa esquerda.

O ponto de força funciona como um pára-raios, é um portal que impede as forças hostis se servirem do ambiente religioso de forma deturpada.

No astral, os exús e Pombagira, utilizam-se dos elementos dispostos na tronqueira para beneficiar os trabalhos que são realizados dentro do templo.

Com estes elementos, estes abnegados servidores da luz, anulam forças negativas, recolhem e encaminham seres trevosos, abrem caminhos, protegem, etc..

Dentro de uma tronqueira, são dispostos vários elementos magísticos que são utilizados por guardiões de Lei.

Cito alguns mais simples, as firmezas deste ponto de força são velados e eles pedem que não se abram mistérios, mais que se faça os devidos esclarecimentos sobre o assunto, dando ênfase a importância ao aprendizado elevado.

Os tridentes dentro da tronqueira representam os poderes tripolares, onde através das energias emanadas por eles, os guardiões, diluem forças trevosas, envolvem seres para o resgate ou para aprisioná-los, forma um campo energo-magnético capaz de repelir ou atrair determinadas forças ou seres.

Sementes ou ervas, da mesma forma que os outros elementos, eles entram em campos específicos, onde as energias do tridente, do marafo, da vela, da ferradura, dos punhais, não entram.

Os punhais, emitem energias perfurantes, cortantes, dilacerantes, onde se utiliza para freiar forças negativas provenientes do embaixo.

Marafo, é o elemento dual, onde trás a união de dois elementos contrários, a água e o fogo, é um dos elementos mais utilizados, onde podemos com ele abrir portais e fechar aberturas de buracos negros.

Todos os trabalhos onde oferendamos os guardiões, este elemento é utilizado para fazer o fechamento com um círculo, ou a abertura.

Um copo deste elemento na tronqueira, funciona entre outras coisas como catalisador, filtro, condutor, amalgamado.

Existem vários tipos de elementos, que são velados, isso se faz necessário, para manter o devido resguardo dos trabalhos dos templo, evitando até que pessoas dêem mal uso a forças tão importantes a todos os templos de Umbanda.

Devemos saudá-los, de forma respeitosa quando adentramos nos templos.

Eles estão a serviço do Bem, da Lei Maior
 
 
fonte

sábado, 7 de setembro de 2013

Firmeza de cabeça de um medium umbandista

Firmeza de cabeça

 
 
 
Escrito por Neófito da Luz.
       
   Queridos irmãos, me vieram algumas questões sobre o que é a firmeza de cabeça, como firmar a cabeça para facilitar a incorporação e trazer um mentor mais firme ao corpo.
  
  Primeiramente sei que o que irei postar aqui será extremamente polêmico, mas acho de extrema importância ressaltar para que o médium não busque o impossível.
  
   Muitos médiuns se preocupam porque na sua incorporação eles conseguem ver ou ouvir tudo ou quase tudo, e que o seu sacerdote ou seu amigo não lembra de absolutamente nada, gostaria de enfatizar que isso não passa de uma falácia, uma vez o Sr. Chico Preto me disse:
“Mais vale a firmeza do médium ao seu nível de consciência durante a comunicação (Incorporação)”.
  
   Eu sou umbandista há praticamente 13 anos, e há 8 anos estudo a Umbanda, visitando templos de prática umbandista, e afirmo com toda veemência, se já existiu incorporação inconsciente, eu nunca presenciei. Mesmo os iogues que dedicam grande parte da sua vida, chegando até a 12h de prática diária e ainda sim não conseguem desligar-se completamente do plano terreno, quem dirá nos umbandistas que praticamos a incorporação durante 4, 5 horas no máximo 3x por semana?
  
   Podem observar em muitos dos meus posts, onde relato minha total ou parcial visão durante a incorporação, e asseguro-lhes que isso não impede e nem denigre meu trabalho, pelo contrário, ainda sou agraciado por certas experiências que nunca teria estando sozinho, o melhor disso tudo? Consigo ver gradativamente a melhora daqueles que solicitam a cura ou outras solicitações às entidades.
  
   Portanto, não se prendam a firmar, firmar e firmar achando que somente a incorporação inconsciente é satisfatória e eficaz, muito pelo contrário, seria um processo extremamente caótico, você simplesmente doar seu corpo e o mentor fazer o resto, portanto, como relatei em meus posts: Médium burro = Entidade burra. Ela utilizará de seus recursos mentais, mediúnicos e físicos para amparar o consulente, portanto, é de sua obrigação possuir uma conduta ilibada para os trabalhos, aí já começa o seu trabalho de firmeza: Sua conduta fora do terreiro.
  
   Só para concluir sobre a incorporação, não busque a inconsciência, busque a evolução, o sincronismo energético e vibratório entre você e sua entidade, conheci um médium consciente e nele ocorreu as minhas melhores consultas e nele também presenciei as mais fantásticas obras de cura.
  
  Quanto mais ligado você estiver com sua entidade, melhor a eficácia dos trabalhos.
Agora voltando ao escopo do assunto, sobre o que é firmar e como firmar a cabeça.
  
   Firmar a cabeça é o ato de dirigir a concentração ao ato de comunicação com sua entidade, seja incorporação, audição ou visão, é o ato de livrar a mente, meditar e concentrar na vibração da entidade.
  
   O Ato de firmar a cabeça não tem uma receita ou uma maneira correta, porque ela é extremamente pessoal, mas existem algumas alternativas que propiciam uma melhora significativa na incorporação. E como se trata de fazer com que a energia tenha um sincronismo consistente para que facilite o trabalho da mediunidade proporcionando maior eficácia nos trabalhos, nada melhor do que pensarmos nos próprios protagonistas da situação: Os guias.
  
   Segue abaixo algumas dicas para quem quiser praticar, já vi muita eficiência nos métodos que ilustrarei abaixo porque são métodos que transmiti aos filhos da casa:
 
- Depende de como funciona a casa do médium, se os trabalhos forem realizados aos sábados, o que acha de solicitar ao seu sacerdote, para passar o dia deitado em jejum até o almoço, após almoçar, voltar e ficar deitado em frente ao altar? Já que seus mentores estão familiarizados com a vibração da casa, nada melhor que você também se adequar a essa vibração, dedicando esse tempo à evocação de suas entidades, realizar pedidos e agradecimentos aos seus orixás, acender velas para os mais afins. Com esse método, que por acaso, realizava-o constantemente, comecei a adquirir maior vidência e a faculdade auditiva;
 
- Antes de dormir, que tal dedicar 10 min trazendo para perto seu caboclo, preto-velho ou o seu guia de firmeza (Aquele que vem com maior frequência ou que se sente melhor em sua matéria para conversar)? Acender uma vela para o anjo da guarda é uma ótima pedida;
 
- Antes de começar os trabalhos, é natural ficar aquele bate-papo com os irmãos para saber como foi a semana. Não seria melhor você ficar quietinho no seu canto, acender uma vela pro seu orixá, pro seu guia e ali visualizar (Isso mesmo, utilize fundamentos do filme “O Segredo” porque são fundamentos de mais de 5000 anos já contidos nos Vedas, a escritura mais antiga do Mundo, na Índia) as graças que ele poderá realizar com a sua mediunidade firme;
 
- Sinta a exaltação, você dedicando esse tempo a eles, você começará a sentir certas coisas, como dar um grito de guerra do caboclo, um ponto de Umbanda que você fixou na mente, uma alegria inexplicável, são indícios que seu trabalho começará a render bons frutos;
 
- Seja persistente, acredite em você, você com a união deles não terá limites, você poderá começar a realizar graças até mesmo desincorporado, a união vibratória será tanta, que você também herdará algumas faculdades deles, seja a cura, a consulta, a visão.
  
   O caminho não é fácil, como tudo na vida, requer dedicação, tempo e amor, mas asseguro-lhes com toda certeza, o resultado é inenarrável, é maravilhoso, você começará a ter amizade com eles, sentirá, ouvirá, é maravilhosa a sensação. Esforce-se, o hinduísmo diz que para todas as práticas, temos que ter as três ações: Paciência, Prudência e Perseverança. Isso também ocorre na prática umbandista.
Lembre-se, a Umbanda é uma troca, de tempo, energia caridade, quanto mais preparado estiver em sua comunhão com o Mundo Espiritual, maior a Força que terá para continuar realizando o trabalho. E lembrem-se sempre, a limitação está sempre na cabeça de vocês!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

27 de Setembro dia de brincar feito Criança


Salve Ibeijada, salve Erês e salve Cosme, Damião e Doum.

 

   Neste mês de Setembro, dia 27, nós Os Umbandistas comemoramos junto com os Católicos o dia de Cosme Damião.

   Por conta do sincretismo com os Santos Católicos, nossas datas comemorativas coincidem com as datas onde comemoramos e louvamos nossos sagrados Orixás, não seria diferente com nossas crianças, que apesar de não serem considerados Orixás na Umbanda, é uma linha de trabalho de muita importância.

   Erês, ibejis, Ibeijadas, Yori, Dois-dois ou Crianças apenas. Pertencem a uma linha de trabalho regida por Oxum, nossa querida mãe das aguas, por isso que suas cores são o Rosa e o azul bebê, e com Cosme, Damião e apenas na Umbanda Doum, como patronos. O Sincretismo se dá pelas características comuns dos Santos Católicos e os Orixás gêmeos do Candomblé, Ibejis, e a própria linha das Crianças em si.

   Esta linha amparada no amor de Oxum, quando chegam ao terreiro transformam o ambiente em pura alegria. São espíritos naturais na maioria das vezes, que jamais passaram pelo processo de encarnação, encantados da natureza, seres de imensa luz e sabedoria, que utilizam da roupagem infantil para nos trazer sabedoria através de um sorriso. Trabalham com a inocência e pureza características das Crianças, em seu arquétipo infantil, aparentemente frágil, executam trabalhos magísticos de resultados expressivos. Com seus brinquedos: Chupetas, chocalhos, carrinhos e bonecas, limpam a aura do consulente retirando larvas e miasmas astrais, também afugentando obsessores, vampiros e espíritos oportunistas e com seus doces, guaranás e brincadeiras promovem curas maravilhosas. Já tive a oportunidade de presenciar alguns destes trabalhos com “Meu Menino”, como gosto de chama-lo, Zezinho da Cachoeira, que com 3 balinhas de côco e uma vela azul e rosa, retirou dores e feridas de adultos e também curou crianças enfermas. E graças a providencia divina, que me permite participar de tudo através de minha mediunidade consciente, pude vivenciar estes momentos lindos.

Então faço minha as palavras do Irmão Leandro da pagina no face book  “sabedoria de preto velho”.

   Vamos aproveitar este mês onde temos a festa das crianças, ou seja, dos Erês, para nos assemelharmos aos pequeninos. Oxalá já nos ensinava a respeito disso. Vamos resgatar a pureza que temos dentro de nós mesmos, esquecida pelos anos e pela rotina da vida deste mundo. Vamos resgatar a inocência com a sabedoria de nossas experiências e que sejamos grandes crianças. Pensem que na nossa vida cuidamos de inúmeras crianças, quando na verdade, servíamos a mestres que lá estavam para nos ensinar como devíamos ser. Todos já fomos crianças e crescemos pelas leis naturais da vida, mas nada, absolutamente nada, nos forçou a deixarmos nossa pureza e nossa inocência para traz, isso foi escolha nossa. Podemos resgatar e devemos voltar atrás neste aspecto, pois regressar neste sentido será andar para frente em nosso crescimento. Assemelhemo-nos as crianças, Oxalá já nos ensinou, e isso há muito tempo.

 

Velas: Cor-de-rosa, azul claro, brancas.
Flores: Rosas brancas e cor de rosa, flores do campo
Frutas: Uva, pêssego, goiaba, maçã, morango, cerejas, ameixas.
Comidas: Doces, Frutas, Arroz Doce, Cocadas, Balas, Bolo
Bebidas: Guaraná, Suco de frutas.
Saudação: Oni Beijada, Erê mim.
Portais de Cura: Flores, quartzo rosa e azul, mel, doces, velas brancas, rosas e azuis.

domingo, 25 de agosto de 2013

24 DE AGOSTO DIA DE SÃO BARTOLOMEU - ARROBOBOI OXUMARÉ


ARROBOBOI OXUMARÉ
 



    Oxumaré é a divindade que está assentada no polo negativo do Trono do Amor.
   É um Orixá que atua na vida dos seres para absorver, diluir e corrigir os desequilíbrios no campo do amor e que, ao mesmo tempo, irradia energias de renovação, associado a "serpente" não ao animal, ao réptil, na verdade ele representa a kundalini, um tipo de Energia que circula do chakra básico ao coronário.
   Como Trono Masculino do Amor, Pai Oxumaré nos ampara e auxilia em todas as dificuldades no campo do amor, da afetividade no geral e do relacionar-se com o outro; inclusive nas dificuldades referentes à sexualidade. Quando alimentamos ódio, ciúmes, ressentimentos e mágoas, ou dificuldades no campo da sexualidade
 

Cor.................................. as 7 cores do arco-íris (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul claro, azul índigo e violeta)
 
Domínios....................... Arco-íris e as águas em evaporação
 
Atuação......................... Amor e sexualidade
 
Saudação...................... Arrobobôi
 
Elemento....................... minerais
 
Dias comemorativos... 24 de agosto (São Bartolomeu)
 
Dia da semana............. Terça Feira
 
Astro............................... Vênus
 
Guias de contas............ Contas nas cores do arco-íris e firma azul escuro
 
Símbolos........................ Serpente, arco-íris e ibiri (espécie de vassoura feita com nervuras das folhas de palmeiras)
 
Ponto da natureza........ Cachoeiras e nascentes das matas
 
Flores.............................. Flores do campo coloridas, hortênsia, miosótis, rosas champanhe
 
Bebidas.......................... Champanhe rose, água mineral e água da cachoeira
 
Animais.......................... Cobra e arara
Comidas......................... Batata doce cozida e amassada com mel ou dendê colocadas em forma de cobra, e frutas como banana da terra, maracujá, amendoim, maçã, uva rosada, melancia, melão, pinha, atemóia, graviola, laranjas doces
Incompatibilidades...... Sal, agua salgada
 
Quando Oferendar a Oxumaré:

Para regular ou renovar o amor, para renovar qualquer sentido de nossas vidas, para descartar o antigo e trazer o novo.

 

Qualidades de Oxumaré:


Assim como os outros Orixás, existem Oxumarés entrecruzados por todos os tronos.


Oxumaré da Fé – Orixá responsável pela regulagem das paixões geradas em nome da Fé, é o arco-íris com as suas sete cores, a serpente que participou da criação, o próprio infinito, rege as gotículas de agua que vão aos céus e se transformam para cair em forma de chuva, também conhecido como Oxumaré Dan.

Oxumaré do amor – Orixá responsável pela regulagem das paixões geradas em nome do Amor, a serpente responsável pela energia sexual, também conhecida como Ewá.

Oxumaré do conhecimento – Orixá responsável pela regulagem das paixões geradas em nome do conhecimento, responsável pela fertilidade em geral, também conhecido como Oxumaré Azaunodor.
 
Oxumaré da Justiça – Orixá responsável pela regulagem das paixões geradas em nome da Justiça também conhecido como Oxumaré Dangbé.


Oxumaré da Lei – Orixá responsável pela regulagem das paixões geradas em nome da Ordem, também conhecido como Oxumaré Becém.

Oxumaré da Evolução – Orixá responsável pela regulagem das paixões geradas em nome da evolução, também conhecido como Oxumaré Aido Wedo.

Oxumaré da Geração – Orixá responsável pela regulagem das paixões geradas em nome da geração, é considerada a serpente mãe, também conhecida como Oxumaré Dambala.
 
 
 
 
Kundalini
 
 

 
 
A Energia kundalini não é apenas uma energia sexual. Ela é mais que isso.
Sabemos que o corpo humano tem 7 chakras principais: coronário, frontal, laríngeo, do coração, esplênico, umbilical e básico. Estes chakras absorvem as Energias Divinas que são vitais para nós e as irradiam para os nossos demais centros energéticos (chakras menores, meridianos etc.), garantindo o equilíbrio e a saúde dos nossos corpos espiritual, mental, emocional e físico.
A kundalini é a Energia Divina que entra pelo chakra básico. É "a serpente que dorme no chakra básico" e que, ao ser despertada, sobe pela coluna e vai passando pelos demais chakras, num movimento que lembra o da serpente, até chegar ao chakra da coroa. É a chamada Energia terra/céu.

Mas nós recebemos outro tipo de Energia, que entra pelo chakra da coroa e desce para os demais chakras, até chegar ao básico. Essa Energia nos liga ao mais Alto, por meio da Fé, e nos faz buscar transcender as questões meramente materiais. É a Energia céu/terra























 












domingo, 4 de agosto de 2013

AS SETE LAGRIMAS DE UM PRETO VELHO



AS SETE LAGRIMAS DE UM PRETO VELHO

Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, fumando seu cachimbo, um triste preto velho chorava. De seus “olhos” molhados, esquisitas lágrimas pelas faces e seis porque contei – as… Foram sete. Na incontida vontade de saber aproximei – me e o interroguei: fala meu preto velho, diz ao teu filho por que externas assim um tão visível dor? E ele suavemente respondeu: estás vendo esta multidão que entra e sai? As lagrimas contadas estão distribuída a cada uma delas.

A PRIMEIRA, eu dei a estes indiferentes que aqui vem à busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber…
...

A SEGUNDA, a esses eternos duvidosos que acreditam , desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.

A TERCEIRA, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a umbanda, em busca de vingança, desejando sempre prejudica a um seu semelhante.

A QUARTA, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar – se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão:

A QUINTA, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios, mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: creio no umbanda, nos teus caboclos e no teu zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.

A SEXTA, eu dei aos fúteis que vão de centro em centro não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.

A SETIMA, filho, nota como foi grande e como deslizou pesada? Foi a ultima, aquele que vive nos “olhos” de todos os orixás. Fiz doação dessas aos médiuns vaidosos que só aparecem no centro em dia de festa e faltam as doutrinas. Esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo materno e espiritual

Assim, filho meu, foi para esses todos, que vistes cair, uma a uma As Sete Lágrimas de um Preto Velho.

Alimentação dos Desencarnados

 
Alimentação dos Desencarnados



Como é a alimentação das pessoas desencarnadas (ou seja, que habitam a dimensão vibratória conhecida como “mundo espiritual”)? E qual o sistema fisiológico do nosso corpo espiritual (veículo físico utilizado na outra dimensão)?
   André Luiz explica a forma de alimentação dos desencarnados e a suas consequências fisiológicas no livro “Evolução em Dois Mundos”, p. 211/212, 25ª edição):
“Abandonado o envoltório físico na desencarnação, se o psicossoma está profundamente arraigado às sensações terrestres, sobrevém ao Espírito a necessidade inquietante de prosseguir atrelado ao mundo biológico que lhe é familiar, e, quando não a supera ao preço do próprio esforço, no autorreajustamento, provoca os fenômenos da simbiose psíquica, que o levam a conviver, temporariamente, no halo vital daqueles encarnados com os quais se afine, quando não promove a obsessão espetacular.
Na maioria das vezes, os desencarnados em crise dessa ordem são conduzidos pelos agentes da Bondade Divina aos centros de reeducação do plano espiritual, onde encontram alimentação semelhante à da terra, porém fluídica, recebendo-a em porções adequadas até que se adaptem aos sistemas de sustentação da esfera superior, em cujos círculos a tomada de substância é tanto menor e tanto mais leve quanto maior se evidencie o enobrecimento da alma, porquanto, pela difusão cutânea, o corpo espiritual, através de sua extrema porosidade, nutre-se de produtos sutilizados ou sínteses quimio-eletromagnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si.
Essa alimentação psíquica, por intermédio das projeções magnéticas trocadas entre aqueles que se amam, é muito mais importante que o nutricionista do mundo possa imaginar, de vez que, por ela, se origina a ideal euforia orgânica e mental da personalidade. Daí porque toda criatura tem necessidade de amar e receber amor para que se lhe mantenha o equilíbrio geral.

De qualquer modo, porém, o corpo espiritual com alguma provisão de substância específica ou simplesmente sem ela, quando já consiga valer-se apenas da difusão cutânea para refazer seus potenciais energéticos, conta com os processos da assimilação e da desassimilação dos recursos que lhe são peculiares, não prescindindo do trabalho de exsudação dos resíduos, pela epiderme ou pelos emunctórios normais, compreendendo-se, no entanto, que pela harmonia de nível, nas operações nutritivas, e pela essencialização dos elementos absorvidos, não existem para o veículo psicossomático determinados excessos e inconveniências dos sólidos e líquidos da excreta comum”.
 

   Dessa explicação de André Luiz, podemos concluir alguns pontos a respeito da alimentação daqueles que habitam a dimensão vibratória “Mundo Espiritual”:

I – Conforme a mente esteja viciada na alimentação grosseira desta dimensão (a nossa), ao desencarnar, naturalmente a pessoa possuirá a necessidade de uma alimentação parecida. Nesse caso, se a pessoa não foi beneficiada com uma desencarnação assistida, ficará, em regra, próximo aos seus afins encarnados, absorvendo as vibrações emanadas da alimentação deles, até que um dia receba alguma espécie de socorro espiritual, do contrário passará anos e poderá até desenvolver quadro de obsessão.
   Porém, se a desencarnação foi assistida por amigos espirituais (e isso ocorre quando há méritos, méritos adquiridos na prática do bem/caridade), a pessoa será levada a um Hospital (ou instituto similar) na outra dimensão, onde receberá ajuda necessária. Caso, a pessoa ainda esteja “viciada” na alimentação grosseira, ela receberá preparados que imitam a sensação da alimentação terrena.
   No livro “Senhores da Escuridão”, de Robson Pinheiro, espírito Ângelo Inácio, há a explicação de que há preparados que imitam até mesmo o sabor da carne animal.
   Porém, esta alimentação mais pesada vibracionalmente somente ocorre nas faixas vibratórias mais densas do “Mundo Espiritual”. Ou seja, para ascender para faixas vibratórias mais sutis, torna-se necessário depurar também a alimentação.
II – Há locais apropriados para ajudar na adaptação alimentar, auxiliando na transição da alimentação mais grosseira para a mais sutil.
III – Todo pensamento emite vibrações e estas vibrações também são formas de alimentação. Disso resulta que nosso corpo espiritual absorve as vibrações afins, fato que ocorre inclusive quando estamos encarnados repercutindo nos corpo físico (ver “Alimento Mental
IV – Da mesma forma que aqui, lá também há a necessidade de expelir os excessos de alimentos não absorvidos pelo corpo espiritual (veículo físico da dimensão vibratória “mundo espiritual”).
   Ocorre que, quanto mais sutil for a alimentação, mais sutil e diferente será a forma de expelir esses excesso (dispensando, conforme o nível atingido, os procedimentos adotados por nós). O que, via contrária, leva-nos ao fato de que aqueles desencarnados que se alimentam das comidas densas (preparados que imitam a alimentação dos encarnados), possuirão as necessidades fisiológicas iguais às nossas, os encarnados.