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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Hoje é dia de saudar a mais velha de Umbanda protetora dos Congás

 
EU VOU SAUDAR
 
A MAIS VELHA DE UMBANDA
 
PROTETORA DOS CONGÁS
 
SALUBA EU MAMÃE
 
VEM ME VALER
 
NAS SUAS AGUAS
 
SARAVÁ NANÃ BURUQUÊ
 
 
   Hoje, 26 de Julho dia de comemorar esta que é considerada a mais velha dos Orixás do panteão Africano, para nós Umbandistas é sincretizada com Sant`Ana, a Avó de Jesus Cristo, também comemorada hoje pelos Católicos.
   Nanã é a Orixá Feminina, cósmica e reguladora do 6º Trono da linha de Umbanda, o Trono da Evolução, fazendo Par com seu filho nas lendas africanas, Obaluaê.
    Seu campo de atuação é o emocional dos seres desequilibrados, que ao receberem suas irradiações, tem paralisadas suas evoluções, até que decantem seus vícios e desequilíbrios.
   Nanã possui duas qualidades, A primeira, a maleabilidade, vai desfazendo o que está paralisado ou petrificado nos seres, dando-lhes maleabilidade. Quanto o ser estaciona num padrão vibratório negativo (pensamentos, sentimentos, crenças e emoções), insistindo em condutas igualmente negativas, ele se petrifica, fica impermeável às sugestões do Bem. Neste caso, ele será atraído para o campo de Mãe Nanã, para readquirir maleabilidade. E a segunda Qualidade de Mãe Nanã, a decantação, vai decantando os seres dos seus vícios, desequilíbrios e negativismos, fazendo uma espécie de filtragem dessas energias desequilibradas. 
   Ela tem por elemento “água-terra”, ou seja, o seu primeiro elemento de atuação é a água e o segundo é a terra. O elemento água dá maleabilidade ao que estava endurecido (“amolece”, torna permeável, permite adquirir e absorver outros valores). Então, a terra se junta à água, formando “um barro” que absorve os negativismos decantados. Isto gera condições para dar estabilidade àquilo que ficou de positivo após a decantação. E uma vez que “o positivo” foi estabilizado no ser, ele poderá recomeçar sua evolução.
   Nanã também é responsável pelas reencarnações, preparando o espirito para se adequar ao seu novo corpo carnal, diminuindo o seu tamanho ao do feto e adormecendo sua memoria imortal, para iniciar sua nova jornada evolutiva, sem o tormento das falhas cometidas em vidas anteriores. Isso acontece aos 6 meses de gestação, quando os sentidos do feto estão desenvolvidos, então Obaluaê se encarrega de afixar o cordão de prata definitivamente, tornando espirito e carne em um só, unindo-os até o seu desencarne.
    Por isso em alguns cultos aos orixás, nanã é tida também como orixá das passagens, e ela é quem fornece o barro para a criação do homem.
    Seus elementos são a água junto com a terra, seus campos de forças, mangues e lagoas, e assim junto com Iemanjá e Oxum, considerada uma Iaba, Mãe das Aguas.
    Devemos Oferendar Nanã para aprender a agir com paciência, sabedoria e perseverança diante de obstáculos; para a cura de males físicos, morais e espirituais; para superar vícios e padrões negativos de sentimentos, pensamentos e emoções; para vencer bloqueios internos (fobias, medos injustificáveis); para superar lembranças traumáticas ligadas a experiências da encarnação atual; para nos desapegarmos do passado (em todos os sentidos e aspectos), a fim de nos situarmos no presente, aceitando a vida como ela se apresenta no momento, mas sempre trabalhando por melhorar aquilo que podemos melhorar (interna e externamente). Em pedidos de proteção para a família, os filhos, as crianças em geral, as gestações difíceis e os partos. Em todas as situações em que nos deparamos com dificuldades para seguir um caminho de evolução.

fonte Instituto Cultural 7 Porteiras 

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